querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

sábado, 28 de maio de 2011

Caetano não acredita em lágrimas.

foto: lucas lins.
por VLADMIR CUNHA em SCREAM&YELL.

- O senhor quer o quê?, perguntou o balconista da padaria pela quinta vez.
- Quero lirios plásticos do campo e do contracampo. Telástico cinemascope teu sorriso tudo isso. Tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido, respondeu Caetano Veloso.
- Como que é?
- Quero teu bom só para o oco, minha falta. Sou Gitá Gogóia.
Já estava juntando gente. E uns espertinhos começaram a perguntar qualquer coisa só para tirar onda.
- E aí?, gritou para Caetano um sujeito sentado no balcão, vai dá Framengo ou Fruminense?
- Vai dar coro de cor sombra de som de cor de mal me quer…
- Aê, o maluco tá boladão, respondeu, em meio a gargalhadas gerais, um técnico da Telerj que arrumava a fiação telefônica do local.
Foi quando Dona Alzira, a governanta, chegou apressada, enxugando as mãos no avental do uniforme.
- Seu Caetano, tá todo mundo preocupado lá em casa, por onde o senhor andou?
- Andei por mais distante que o errante navegante…
- Faz meia-hora que ele tá assim, explicou o balconista.
- Minha Nossa Senhora.
- Senhora de Santo Amaro da Purificação de verde ver pé de capim, bico de pena pio de bem te vi…
Tinha começado mês passado, quando o morador do 601 resolveu puxar conversa no elevador.
- Calor, hein? Será que vai chover?
- Se vai chover ou não é sonho-segredo. Não é segredo…
- Hã?
- O que?, retrucou Caetano assustado.
- Nada não…eu, hein.
Naquele dia Caetano não dormiu, preocupado. E foi piorando. Certa vez, jogando WAR, avisou que seu objetivo era “conquistar uma coisa qualquer em você”. Alguém perguntava se ele queria almoçar e a resposta podia ser tanto “sim” quanto “Eu quero um bife de Coração exposto como um nervo tenso retenso um renegro. Prego cego durando na palma polpa da mão ao sol”. A família decidiu levar no médico. Durante a consulta, Caetano reclamou da bexiga e disse que “estava travado a mente na ideologia”. Já não conseguia mais falar como gente. A imprensa publicava suas entrevistas bombásticas e incompreensíveis como se ele fosse Moisés descendo o Monte Sinai com as Tábuas da Lei. “Lula não diz o que junhos de fumaça e frio”, foi sua declaração definitiva sobre o escândalo do mensalão publicada em um jornal paulista. “Em que se passara passa passará o raro pesadelo”, apressou-se em declarar Caetano assim que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede das Olimpíadas. Os jornalistas adoravam, os jornais repercutiam e a classe média fazia que entendia.
Só Dona Alzira, não se sabe como, conseguia decifrar o idioma caetânico inventado pelo patrão.
- O senhor quer o que?, perguntou Alzira, intermediando a conversa entre Caetano e o balconista.
- Quero me dedicar a criar confusões de prosódia. Quero que pinte um Amor Bethânia.
- Moço, ele quer um pastel de queijo e uma coxinha de galinha, explicou ela ao balconista.
- E pra beber?, perguntou o rapaz, já meio aliviado.
- Densa e negra como as águas do Abaeté, arrudiada de areia branca, arrudiada…
- Uma coca light, traduziu a governanta.
Caetano comeu e pagou no cartão. Mas ao invés de assinar seu nome escreveu no boleto um poema de 173 linhas sobre Joaquim Nabuco. O caixa reclamou. Pra evitar confusão, Dona Alzira tirou cinco reais do sutiã e pagou a conta.
Na saída, um rapaz passou por Caetano e lhe perguntou as horas.
- Hora da palavra. Quando não se…
- Bora embora, seu Caetano, bora embora, cortou Alzira empurrando o patrão de volta pra casa.

...Mandei fazer

de puro aço um luminoso punhal para matar o meu amor e matei: Jimi Hendrix. Janis Joplin, matei. Jim Morisson, eu matei. Kurt Cobain... matei. Noel-Rosa-Torquato-Neto-matei. Cássia Eller? Matei. Marylin morreu, virou um mito também.

(do curta mutante)

Tiê, a alegre tecelã do dia-a-dia.


De primeira escutada, “A Coruja e o Coração”, o segundo disco da cantora paulistana Tiê parece uma natural continuação de seu primeiro trabalho, “Sweet Jardim”. O álbum lançado em 2008 era marcado por uma melancolia em músicas tristíssimas como “Te Valorizo”, “Assinado Eu” e “A Bailarina e O Astronauta”. Porém, em seu final, surgia a faixa-título, uma redentora canção que conseguia observar a beleza existente em períodos infelizes (”Esse perfume de alecrim / Trouxe de volta um sonho bom / Posso até olhar pela janela / E recitar “une petit chanson”) e parecia abrir caminho para uma época mais feliz. É nessa atmosfera que, dois anos depois, surge “Coruja”.
O universo referencial da cantora permanece o mesmo: paixões rápidas, flertes, chás verdes, passarinhos, varandas, saudades. Entretanto, musicalmente é como se ela tivesse “apertado o interruptor da felicidade”: no lugar de certo minimalismo “pra baixo”, calcado em piano, violão e voz (que se faz presente em “Coruja” na canção “Te Mereço”), seus arranjos soam, na maioria das vezes, mais alegres, com o uso de bandolins, acordeons, banjos, dobros e convenções de metais festivas. É um disco confortável, gostoso de ouvir, carismático, que segue a idéia de mostrar a realidade através de certas idiossincrasias do cotidiano.
Acompanhada por uma competente banda (liderada pelo produtor Plínio Profeta e com direito a participações especiais de Marcelo Jeneci e Hélio Flanders), é desse jeito que, de certa maneira, é possível sentir que Tiê continua a contar histórias comuns. Narrativas como as de dias nos quais deixou o tempo passar (”Na Varanda da Liz”, prima próxima de “Efêmera”, de Tulipa Ruiz) ou queria ficar alegre para compensar a ausência de “um alguém” (”Para Alegrar o Meu Dia”, dos versos: “Já que não te tenho por perto/Eu vou tomar um sorvete/Para alegrar o meu dia”).
Mas, talvez, os pontos mais interessantes do disco residam justamente nos momentos em que Tiê deixa de lado a composição e dedica-se à interpretação. “Só Sei Dançar com Você”, de Tulipa Ruiz, apesar de bonita, fica um pouco abaixo da versão original – mas mostra, de alguma maneira, um esforço de “conexão” entre trabalhos parecidos. Em “Mapa Múndi” (Thiago Pethit), o mesmo não acontece: a persona artística da cantora é muito mais próxima da canção do que a de seu compositor. É no fim do álbum, porém que aparece a melhor das regravações (e a melhor música de “Coruja”): “Você Não Vale Nada”, em arranjo flamenco e apresentação sincera – sim, leitor incrédulo, aquela mesmo canção do conjunto Calcinha Preta.
A presença dessa música no disco dá margem a uma tendência que vem se tornando muito interessante no cenário musical brasileiro: a coverização de clássicos bregas com arranjos inovadores, dando ares respeitosos a essas canções. Assim, é possível ver Leandro & Leonardo folk (com Giancarlo Rufatto), Raça Negra com aparência de Sade (via Letuce) ou Odair José muito próximo a Iggy Pop (versão de Paulo Miklos) sem que isso soe forçado – e muitas vezes, perceber que há uma poesia nessas canções.
É possível dizer que lidar com a quebra de preconceitos e a reabilitação de alguns artistas é um dos pontos-chave da geração que faz música hoje em dia. Talvez até mais do que isso: que o importante é misturar referências, sem se prender a rótulos e que nesse caminho busca-se fazer algo fora do convencional, que seja capaz ainda de chocar ou causar surpresa. Nesse sentido, Tiê se sai bem com o antigo forró: a canção não soa dissonante com as idéias que canta – ainda que a letra soe um pouco mais dramática do que o repertório habitual da cantora.
“A Coruja e o Coração” é um bonito álbum, pop e poético na justa medida. Ainda que habite o mesmo universo de outrora, a cantora traz novidades a ele e continua a representar com destreza seu papel de “tecelã do dia-a-dia”, na linha direta que descende de outras cantautoras como Carole King, Aimee Mann e Regina Spektor. Evocando o clássico clichê conceitual do “teste do segundo disco”, Tiê passa nele com louvor.

soundpainting, o que é?

SOUNDPAINTING é a linguagem de sinais criada pelo compositor nova-iorquino Walter Thompson com o objetivo de compor música ao vivo. Esta linguagem é direcionada a músicos, dançarinos, atores, poetas e artistas plásticos que trabalham no ramo da improvisação estruturada. Desde a sua criação em meados dos anos 70 até os dias de hoje, esta linguagem já ultrapassou a marca de 750 gestos que são sinalizados pelo compositor/maestro, indicando os conceitos de improvisação em que os participantes devem se basear. A direção da composição é obtida através dos parâmetros de cada grupo de gestos sinalizados. O compositor/maestro, atento aos sons improvisados pelo grupo, toma decisões sobre quais serão os próximos sinais utilizados, definindo o rumo da composição para os próximos instantes.


A linguagem do Soundpainting foi inicialmente desenvolvida como um método de comunicação entre músicos durante performances de modo a evitar a inconveniente situação de músicos gritando uns com os outros sobre suas estantes de partituras. No início a linguagem era usada como uma ferramenta para manter os parâmetros de improvisação de acordo com a música escrita na partitura. O uso da linguagem Soundpainting durante um concerto, um espetáculo de dança ou teatro, uma trilha sonora de um filme ou uma palestra didática pode acontecer de forma muito espontânea. Pelo fato do compositor/maestro conduzir todos os artistas através deste vocabulário único, o conceito de orquestra se expande até um ponto em que é possível comparar o resultado sonoro obtido através do Soundpainting com os diferentes e inusitados sons que ouvimos ao trocar rapidamente entre estações de rádio ou canais de televisão. Na verdade, navegar sem direção por estações de rádio ou canais de televisão e então criar padrões significantes de música, textura, e associações visuais pode ser uma maneira de se aproximar da experiência do Soundpainting. Thompson dá forma a esses fragmentos colocando-os em uma arquitetura maior, de maneira que aspectos teatrais como um personagem ou elementos musicais como uma valsa, podem ser combinados com coreografias, clips de filmes ou iluminação, criando uma constante e envolvente colagem.

(fonte: soundpainting.com)

que som é esse?

por todos os cantos eu corri até poder-me cansar e, sentado em minha velha poltrona, relaxar no surdo daquilo que procuro. é tanto, mas tanto procurar que, às vezes, só ouço o barulho do ar tentando passar pelas minhas narinas, minha boca aberta e meus ouvidos escancarados. o som que vem de fora e que eu ouço como assobio todo santo dia. quantos meses fazem desde que eu comecei a procurar?, você me pergunta. mês é pouco, e ano menos ainda. o tempo de uma vida é o tempo que mede a minha procura. o que eu procuro, então, é o quê? faz tanto tempo que eu nem sei direito. o que é que eu procuro tanto, hein? algo que se encaixe, um botão ou barbante? um fio que passou ou um rio que secou? um sino, igreja, padre, freira, judas na mídia, maria, o que foi, meu bom josé? não, nada disso. eu procuro o meu som/o meu silêncio. quando silencio em mim, ouço o barulho de dentro de mim e procuro respirar menos pra poder escutar essa maravilha. uma orquestra viva! meu deus, que orgulho de mim mesmo: eu, meu próprio maestro sem nem mesmo levantar as mãos, sem nem mesmo ter feito soundpainting. não precisei tamborilar o sono, não precisei piscar a pálpebra: o que eu procuro sempre esteve dentro de mim, para variar.

Música sempre sai

Tem uma parte de mim que explica tudo isso, mas não consigo deixar sair. Como se estivesse na ponta da língua, e aí... some. No final, acho que é isso mesmo. Música é essa vontade de dizer que fica na ponta da língua, e de alguma forma sai.

rita lee: precisamos de irmãos.


composição : élcio decário

eu preciso de canções e amigos,
de amor, de flores de abrigo
numa astronave de papel.
preciso bater um papo com caetano,
cometas com caudas de pano
correndo tristes pelo céu.
há flores vagando incertas pelo espaço;
são flores de titânio e aço
que aumentam a cada semana.
as flores há muito tempo cultivadas,
por muitos sonhos cultivadas,
são russas ou americanas.
preciso fazer um pouco de sucesso;
não posso fumar meu progresso;
dependo de muito cantar.
eu quero a cor azul da aventura,
eu quero alguma coisa pura,
talvez eu não vá encontrar...
sei de sóis e de desertos frios,
de mundos pálidos, vazios,
de beijos e amores vãos,
de estrelas, caminhos novos vou seguindo,
chorando, dizendo, sorrindo,
que precisamos de irmãos.

desabafo da beatriz,

ontem eu saí, enchi a cara e acordei com uma palheta no pescoço.
música em tooooooooooodos os momentos

quarta-feira, 25 de maio de 2011

musos.

certo. eu ia fazer postagem por postagem das músicas, mas acho que entupir o blog não é uma boa solução. então, aqui vai a listagem (com redirecionamento para as letras incluso) das músicas com musos que garimpei nesse fim-de-semana nos meus arquivos:

senhor f. - os mutantes
ave, lúcifer - os mutantes
el justiciero - os mutantes
pedrinho - tulipa ruiz
pedro balão - cachorro grande
sandro - cachorro grande
dodó e zezé - tom zé
jimmy, renda-se - tom zé
dr. sabe tudo - rubinho jacobina
de adão pra eva - romulo fróes
zezinho - orlann divo
caminho de pedro - novos baianos
homem de ferro - mauricio pessoa
chico - lulina
meu príncipe - lulina
para mulatu - gui amabis
codinome dinamite - garotas suecas
senhor sabe-tudo - garotas suecas
homem velho - cidadão instigado
sérgio sampaio, volta - cérebro eletrônico
josé - caetano veloso
waly salomão - caetano veloso
jorge de capadócia - caetano veloso
antonico - gal costa
um rei e o zé - apanhador só
josé - rita lee
homem vinho - rita lee
peter pan - rita lee
joão ninguém - rita lee

tem outras, tipo malandro da elza soares e forasteiro do thiago pethit, mas dei um pouco mais de prioridade àquelas que tinham o nome do muso, ou no título, ou na letra da canção.
e só mais uma coisa: quem não encontrar as músicas, se quiser, é só me pedir que eu mando.

zezinho, orlann divo/para mulatu, gui amabis

ZEZINHO, ORLANN DIVO

zezinho, onde vai zezinho-zinho
neste mundo pequenino
revelar os sonhos seus
feitos pelas mãos de deus

zezinho, é menino e bem menino
sai de casa pra buscar um
sua vida madrugada
e ver estrela brilhar

zezinho, ao andar pela calçada
junta-se à rapaziada
pra ver um tostão rodar

depois, ao ver que tudo vai mal
já cansado de brincar
dorme em banca de jornal

zezinho, seu brinquedo de criança
é tristeza por herança
o que a vida reservou

lá vai zezinho...
PARA MULATU, GUI AMABIS



eu jurei que ia voltar, amor
eu jurei que ia voltar, amor

mas, nessa situação
a cor da pele pegou
a perna tinha que correr
a inocência acabou

de um ventre livre
nasceu papai que me criou

eu jurei que ia voltar, amor
eu jurei que ia voltar, amor

mas, nessa situação
mama fugiu de senhor
e a correnteza levou mama
pros braços de amor

minha voz se formou
quando a paixão se espalhou

Somos quem podemos ser



Sonhos que podemos ter.

rsrsr, sabem os pqs e pra quens

Em 2008 o dia do orgulho Nerd atravessou o Atlântico e chegou a América
e hoje o Esaa comemora o dia do orgulho Nerd postando aqui o Manifesto de direitos e deveres de todos os nerds!!!
Sigam o Manifesto e viva o direito de ser Nerd!

Direitos
  1. O direito de ser nerd.
  2. O direito de não ter que sair de casa.
  3. O direito de não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
  4. O direito de se associar com outros nerds.
  5. O direito de ter poucos (ou nenhum) amigo.
  6. O direito de ter o tanto de amigos nerds que quiser.
  7. O direito de não ter que estar "na moda".
  8. O direito ao sobrepeso (ou subpeso) e de ter problemas de visão.
  9. O direito de expressar sua nerdice.
  10. O direito de dominar o mundo.
Deveres
  1. Ser nerd, não importa o quê.
  2. Tentar ser mais nerd do que qualquer um.
  3. Se há uma discussão sobre um assunto nerd, deve dar sua opinião.
  4. Guardar todo e qualquer objeto nerd que tiver.
  5. Fazer todo o possível para exibir seus objetos nerds como se fosse um "museu da nerdice".
  6. Não ser um nerd generalista. Você deve se especializar em algo.
  7. Assistir a qualquer filme nerd na noite de estreia e comprar qualquer livro nerd antes de todo mundo.
  8. Esperar na fila em toda noite de estreia. Se puder ir fantasiado, ou pelo menos com uma camisa relacionada ao tema, melhor ainda.
  9. Não perder seu tempo em nada que não seja relacionado à nerdice.
  10. Tentar conquistar o mundo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Música ou Barulho?

Barulho é música? Quem pode me dizer se barulho é. Música? E se as falas das pessoas falando forem. Canções? Velhas orelhas ouvem o rock e dizem: — Essa barulheira infernal não é. Música. Abaixe o volume! — berram as orelhas velhas. Mas não dá pra passar a vida ouvindo só canções de ninar. E se os carros nas ruas forem tão bons compositores quanto o vento nos bambus? E os sabiás? Música. Pode ser feita por alguém mas também se faz. Um compositor chamado John Cage disse: "Os sons que a gente ouve são. Música". O que a lavadeira faz com as roupas no tanque. O que o guarda noturno faz com seu apito. O que os dentes fazem com a batatas chips dentro da cabeça. O que fazem a chuva, o mar, a televisão, os passos, o piano, as panelas, os relógios. Tic tac tic tac. O coração. Bom bom bom bom. Uma música que não é brasileira, nem americana, nem africana, nem de nenhuma parte do planeta porque é. Do planeta todo. Fechando os olhos fica mais fácil da gente escutar. Ela.

Arnaldo Antunesno suplemento Folhinha, Folha de São Paulo, 08/02/87

Olha a alegria do sujeito


Vai (11x)
Tchanana nanááá (4x)

Aiiiin vai o meu amor: O que,o que, o quê?!
Eu quero te dizer: Falar que eu te amo e não vivo sem você
Você na minha vida, você tão especial, faria qualquer coisa pra não te fazerem mal.
O meu olhar no meu, o meu olhar no teu, você me conquistou me envolveu enlouqueceu.
Com esse teu jeitinho sedutor especial, mudou a minha vida sem você não é legal.
Tchanana nanááá (2x)
Vai (3x)
Tchanana nanááá (2x)

Por isso que eu te amo e lhe canto essa canção
Decrarando meu amor do fundo do coração
Não quero nunca mais saber de aproveito
Entreguei meu coração meu negócio ‘cê’ não tem

Tchanana nanááá (3x)
Úúúúú

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dor de cotovelo (ciumes), Elza Soares

SAMBA TRISTE, baden powell

"A música está ao seu redor, basta ouvir." O Som do Coração



“Acredito em música como alguns acreditam em contos de fadas.”
O Som do Coração

meu motivo/continuar vivo.

eu ainda lembro como se fosse ontem. fazem três anos, quatro meses e um pouco mais de dezessete dias, já que o sol já se pôs a dormir, desde que, aos meus quinze anos, encontrei uma razão para permanecer. permanecer aqui ou onde quer que seja. mas, permanecer. existindo, quem sabe. enfim... encontrei uma razão, a minha motivação, mesmo que tenha sido com pouca – ou será que já era muita – idade: eu pensei: ficar aqui para escutar. e ver. há tanta coisa para ser vista – o som das palavras; há tanta coisa para ser ouvida – as palavras do som.

domingo, 22 de maio de 2011

Poética I / Astronauta

http://www.nuestrotono.net/listen/music/1/148ee1e/poetica-i-vinicius-de-moraes-o-astronauta-vinicius-de-moraes-and-baden-powell-vinicius-and-maria-bethania.html

Como eu não sei colocar música aqui, procurei um site que desse pra escutar.

É uma das minhas preferidas,
Pra mim é 1:36 de amor e saudade (o mais novo pleonasmo)
beijocas (Julia)

Só pra quem é fera!

Tem 75 bandas escondidas na imagem. Quem encontrar, comenta aí!
Se não der pra enxergar direito, o link é esse: http://novacentral.files.wordpress.com/2011/02/75bands.jpg

beijoca (Julia)

Recordar é Viver

Não tenho vergonha de nenhuma! Sei todas as coreografias e se tocar eu danço outra vez!!!!
beijocas (Julia)
Me identifiquei,
beijocas (Julia)

desabafo da beatriz,

- Vcs já perceberam como a maioria absoluta das músicas, fala de amor!? pq será?