querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

POST INTERATIVO: as músicas falam por nós!

adaptado do tumblr de sofia.


REGRAS:
01. Selecione apenas as músicas de cantores, cantoras e bandas de língua portuguesa que você escuta no seu player e acione a opção aleatório.
02. Aperte avançar para cada pergunta.
03. Use o nome da música como resposta para a pergunta, mesmo se não fizer sentido.
04. Não trapaceie.

Molde:
01. Como você está se sentindo hoje?

02. Você vai avançar na vida?

03. Como os seus amigos te vêem?

04. Você vai se casar?

05. Qual é a música tema do seu melhor amigo?

06. Qual é a história da sua vida?

07. Como foi/será o ensino médio?

08. Como você pode seguir com a sua vida?

09. Qual é a melhor coisa sobre seus amigos?

10. O que tem programado para esse fim de semana?

11. Para descrever seus avós?

12. Como está indo sua vida?

13. Que música vai tocar em seu funeral?

14. Como o mundo te vê?

15. Você terá uma vida feliz?

16. O que você deveria fazer agora?

17. As pessoas te desejam secretamente?

18. Como posso te fazer feliz?

19. O que você deve fazer com a sua vida?

20. Você terá filhos?

23. O que sua mãe pensa de você?

24. Qual é o seu segredo mais negro e profundo?

25. Qual é a música tema para o seu inimigo mortal?

26. Como é sua personalidade?

27. Que música será tocada em seu casamento?

28. Quais são suas inspirações?

29. Que música fica na sua mente quando você acorda?

30. O que seu(sua) namorado(a) quer de você?

efeito de atualização.

de gerson oliveira.

há muita música a ser reproduzida;
há muitas palavras a serem ditas;
há muitos escarros pela frente;

lua, silêncio, agonia
riacho, barulho, confusão

de tudo, pouco sei.
mas do que sei,
já posso escrever,
posso escarrar,
cantar
.
.
.
já posso me calar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A diversidade é a regra.

A ampla aceitação do mecanismo de seleção natural na comunidade científica (...) levou à superação de um modo de explicar as adaptações baseado na ação sobrenatural, divina, comum na comunidade de naturalistas até meados do século XIX. Ao aceitarmos a seleção natural, não é mais necessário invocar um poder criativo divina para explicar as adaptações: a triagem das diversas variantes existentes nas populações dos seres vivos, que ocorre continuamente no mundo natural, é capaz de modificar essas populações, tornando-as adaptadas ao seu ambiente.
Esse modo de explicar as adaptações, centrado em mudanças na composição das populações devido ao sucesso diferenciado dos seus indivíduos, é muito diferente do modo de explicar baseado na ação divina. Uma das principais diferenças reside no contraste entre o pensamento populacional, característico do primeiro modo de explicação, e o pensamento tipológico, próprio do segundo. De acordo com o pensamento tipológico, os organismos de uma dada espécie são cópias imperfeitas de um tipo ideal, que teria sido produzido, no caso do pensamento criacionista, por um Criador. Podem até ocorrer variações nesse tipo ideal nos diferentes organismos, mas essas mudanças nunca poderão dar origem a uma nova espécie e são consideradas desvios da perfeição do tipo. O pensamento populacional, por sua vez, trata cada espécie como uma coleção de populações de indivíduos com muitas diferenças genéticas. As populações mudam de geração em geração, dependendo das combinações de características que são geradas e do maior ou menos sucesso de cada combinação. As visões populacionais sobre a natureza das espécies não propõem, como no caso do pensamento tipológico, que exista para uma espécie um limite superior para a quantidade de mudança evolutiva. Ao longo de muitas gerações, uma espécie pode ser transformada em sua aparência, em seu comportamento ou em sua constituição genética. Esse processo de mudança pode até mesmo resultar no surgimento de novas espécies, se a diferenciação entra uma espécie ancestral e suas descendentes aumentar o suficiente. Isso é consistente com o que observamos na natureza. A diversidade é a regra nas populações, sendo bastante incomum no mundo natural a existência de conjuntos de indivíduos uniformes.

in Evolução: o sentido da biologia, Meyer, D. e El-Hani, C. N., Editora UNESP, 1ª reimpressão, pgs. 64-65.