querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

sábado, 2 de abril de 2011

quando eu canto...



minha missão, por mariana aydar.
(composição: paulo césar pinheiro e joão nogueira)

quando eu canto, é para aliviar meu pranto
e o pranto de quem já tanto sofreu
quando eu canto, estou sentindo a luz de um santo
estou ajoelhando aos pés de deus

canto para anunciar o dia
canto para amenizar a noite
canto pra denunciar o açoite
canto também contra a tirania

canto porque, numa melodia,
nascem no coração do povo
a esperança de um mundo novo
e a luta para se viver em paz

do poder da criação sou continuação
e quero agradecer
foi ouvida a minha súplica
mensageira sou da música

o meu canto é uma missão, tem força de oração
e eu cumpro o meu dever
há os que vivem a chorar
eu vivo pra cantar e canto para viver

meu pranto...

quando eu canto a morte me percorre
e eu solto um canto da garganta
e a cigarra, quando canta, morre
e a madeira, quando morre, canta.

pau que nasce torto, nunca se endireita.

arnaldo baptista: será que eu vou virar bolor?



hoje, percebi
que venho me apegando às coisas
materiais que me dão prazer

o que é isso, meu amor?
será que eu vou morrer de dor?
o que é isso, meu amor?
será que eu vou virar bolor?

venho me apegando ao passado
e em ter você ao meu lado
não gosto do alice cooper
onde é que está meu rock'n'roll?

eu acho, eu vou voltar pra cantareira...

venho me apagando aos meus sonhos
e à minha velha motocicleta
não gosto do pessoal da nasa
cadê meu disco voador?

o que é isso, meu amor?
será que eu vou morrer de dor?
o que é isso, meu amor?
será que eu vou virar bolor?

venho me apegando ao passado
e em ter você ao meu lado
não gosto do alice cooper
onde é que está meu rock'n'roll?

de dentro pra fora

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Beatriz indica : Encontro de compositores, Teatro Vila Velha!!!

a primeira tábua de salvação.



Da pra tocar dó na flauta?

Da pra tocar dó em tudo, até no coração
Da pra fazer o ré da colher no copo ou o re de algo novo,
Da pra ouvir o mi várias vezes de um amigo mas tem hora que cansa né?
Da pra cantar o fá à luz do sol, e junto com o lá criar um poema
Da pra pensar no sí ou no se e esperar algo bom pro futuro

Da pra fazer, cantar, tocar, soltar, falar, puxar, jogar, ouvir, sentir, gostar, detestar, "caetanear", declamar e amar, sem precisar de uma flauta.


"Da pra tocar do na flauta?"

"muzikant a smrt" de lubomir benés, 1984.

"le jardin" de marie paccou, 2003.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Minha Música - Adriana Calcanhotto


Minha música não quer
Ser útil
Não quer ser moda
Não quer estar certa...

Minha música não quer
Ser bela
Não quer ser má
Minha música não quer
Nascer pronta...

Minha música não quer
Redimir mágoas
Nem dividir águas
Não quer traduzir
Não quer protestar...

Minha música não quer
Me pertencer
Não quer ser sucesso
Não quer ser reflexo
Não quer revelar nada...

Minha música não quer
Ser sujeito
Não quer ser história
Não quer ser resposta
Não quer perguntar...

Minha música quer estar
Além do gosto
Não quer ter rosto
Não quer ser cultura...

Minha música quer ser
De categoria nenhuma
Minha música quer
Só ser música
Minha música
Não quer pouco...




OBS.: não achei nenhum vídeo com essa música :(

eu e beatriz

penso como se estivesse sozinha. sim, falando sozinha. eu e beatriz, mas beatriz não sou eu? sinto-me segura. meu coração quase sai pela boca. e então acaba. alívio e orgulho, é o que eu sinto.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Seu waldir - Ave sangria

(cantando homens, e olha só, quem é a "mocinha" da música essa vez)

Simplesmente mulher - Silvia Machete

procura-se.

       Quem sou eu? Pode me fazer qualquer pergunta, só não me peça para responder isso. Eu te digo o que faço, posso tentar dizer o que sai de dentro de mim, mas eu não posso me definir. É impossível.  
       O que é musica? Tem gente que define musica de uma forma, outros de outra...  a verdade é que simplesmente,  a musica,  é aquele pedaço de você que é construído com o eu, e juntos eles amadurecem e juntos tornam-se uma incógnita. Pode tentar quantas vezes quiser, a sua tentativa frustrada de definição será apenas diferente à tentativa frustrada de outro aventureiro. A música não foi feita para ser entendida. Foi criada para ser ouvida e sentida pelo corpo inteiro.

de propósito.

primeiro foram os pingos. eu não os sentia, mas só porque não me fora permitido abrir o vidro da janela. olha a pneumonia, menino! olha a cobra, garoto! olha a perereca também, né? aqui em casa essa coisa de menino quieto é anormalidade, e sentir gota de chuva ou afundar o pé na lama é terror pra minha mãe. pra ser sincero, ela já deveria ter se acostumado antes de nós três nascermos. poxa, se não quer quieto, não quer hiperativo? o meinho é difícil, meu!
mas, enfim... depois vieram os coaxares e eu já achando que tudo aquilo era muito bom. meu pai chegou, mas nem me percebeu. menino quieto é assim mesmo. eu até disse um "olá" com os lábios fechados, mas acho que o barulho da rua atrapalhou-o de captar-me. e foi justamente aí, no momento das ondas balançadas do tim-tim dom-dom que eu percebi o que eu queria ser: musicista. parece surreal, mas não é não. surreal foi quando eu disse, ou melhor, anunciei pra minha mãe. o meu pai nem bola deu, mas minha mãe... estou sentindo as vibrações da mão dela até hoje.
ah, mas quer saber? acho que foram esses "tapinhas" que me empurraram de vez, pois foi dito e feito: estou eu, aqui, com meus 23 anos de corpo, voltando de uma sessão de estúdio da gravação do meu primeiro disco. às vezes até acho que é tudo sonho criado pelas gotas da chuva tamborilando na janela do meu quarto. será que eu esqueci de fechar o vidro? eu deixei de propósito.

não dá pra escapar

Ficava sentado no banco, com dois tapões enormes nos ouvidos. Seu rosto mantinha a mesma expressão desde às seis da manha até as oito da noite, esperando o último trem.
Começou se incomodando com o barulho da caneta batendo na mesa. Depois veio o pavor aos zumbidos de insetos. Alguns meses, e até o barulho do teclado sendo digitado lhe tirava do sério.
Acabou que desistiu completamente de qualquer tipo de som: do garfo no prato, da guitarra, do canto, da voz. Não suportava nem ouvir a si mesmo, quanto mais aos outros.
Fechou-se para sempre, no silêncio dos seus tapões.

Mas há quem diga que esse é o melhor som de todos.

Dor que me trouxe prazer foi aquela.

Deitar no chão como sempre. Mas havia algo diferente. O coração batia. Os barulhos ecoavam. Todos juntos, do chão até o teto, um comando a seguir. Suar, Cansar, Sorrir. Seguindo o ritmo, tentando descansar. Sem parar, sem sentir o pulmão gelado, sem sentir os pés vermelhos. De mãos dadas, soltos e em pequenos gurpos. Respirando e compondo, seguindo a canção. De etapa em etapa, até cairmos todos num chão encharcado com nosso suor. Não foi um bom final. Mas continua.

passo-a-passo.

(ilustração: henry gunderson)

eu fui lá em cima e peguei o ninho mais desfeito que encontrei. trouxe pra cá pra baixo e decidi fazer, com minhas próprias mãos, o que deveria ser feito. peguei pau e pedra, folha e flor, pingo e pio, trespassando pelo passo-a-passo que me foi dado pela árvore sábia do bosque escuro. terminei no sábado e, enfim, construí a minha cabeça de ouvir passarinho.

beatriz tem namorado?

ela estava lá. sozinha, acompanhada... não importava mais, porque a única coisa que ela queria ela que ele finalmente chegasse. ele não chegava. minutos se passaram formando horas que foram disperdiçadas. o sol já estava começando a se por, ali naquela praia. a vista que ela tinha, de cima daquela pedra, escorregadia e cheia de limo, começando a secar, pois a maré estava ficando cansada. 
 enquanto a luz ia diminuindo, vários flashs de imagens passaram pela minha cabeça, principalmente aquela cena da minha mãe caindo do barco com as pessoas a deixando para trás.. exatamete naquela praia, naquele mesmo dia, há exatamente um ano. esse tipo de lembrança ruim, se misturava com o momento desagradável de espera. o céu já estava escuro, mas eu continuei lá. ainda me restavam esperanças de que ele apareceria. 
 senti um toque no meu ombro, uma mão macia e perfumada, achei que eu seria assaltada ou algo assim. mas não, felizmente não era nenhuma dessas coisas ruins.. era ele. 
 ele estava com uma aparência impecável, bem vestido e cheiroso. "o que está havendo?" perguntei. estava quieto e comecei a ficar incomodada. ele me convidou para sentar na pedra e assistir o luar ao seu lado. 
 não conversamos nem nada. depois de uma hora, mais ou menos, ele virou pra mim. "namora comigo?"


aceito?

uma das tantas revoluções

terça-feira, 29 de março de 2011

Baby - Justin Bieber (versão da Banda Joana)

fundamental!!

desabafo:

A minha relacao com a música é completamente diferente da relacao que por exemplo meu pai tinha. Ele conta várias histórias de que comprar um vinil novo era o maior barato! Quando alguem conseguia aquele disco, todos os amigos se reuniam na casa de um deles e lá passavam a tarde toda.
Hoje a gente tem acesso a mil musicas, baixa mil musicas e escuta mil musicas ao mesmo tempo. Oq tb é muito bom!! A gente tem mania de manter um saudosismo meio burro e negar tudo oq é atual. Que se dane! Amo essa facilidade que acaba aproximando do meu cotidiano a melodia que eu bem entender.

Esotérico - Gal Costa e Maria Betânia

uma tal de Beatriz... uma banda tal...

Não sei de fato que tipo de banda procuro!
Todos se foram... preciso de banda completa!
Preciso de metades, preciso formar um inteiro, preciso fazer barulho, fazer músicas que sejam de sentir... preciso saber, as portas são várias, eu quero abri-las... junto!
Bandas de tocar diverso, banda de tocar!
1,2,3... vários!
O som... o silêncio... o olho no olho, nos olhos!
Quero cantar e tocar... no fundo, bem lá.

Eu sei que tenho nome de várias, e sou uma, que quer vários/as... uma banda completa!
A seleção do querer, do está perto... pra falar de tudo um pouco, ou nada que é tudo!
Preciso que haja interessados em música... do ouvido a pele!

É isso!
Posso sumir as vezes, mas a procura não para!
Quero uma banda! Metades! Para que o som se complete... que nos complete!
Quero uma banda de inteiro!

Estou por aí... sempre nos "serás"...
Sempre na espera! E acreditando nela...

"...tempo, tempo, tempo, tempo!..."

segunda-feira, 28 de março de 2011

Beirut canta Leãozinho

Eduardo e Mônica - Legião Urbana
Quem um dia irá dizer que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer 
Que não existe razão? 

Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar 
Ficou deitado e viu que horas eram 
Enquanto Mônica tomava um conhaque 
Noutro canto da cidade 
Como eles disseram 

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer 
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer 
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse 
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir 
Festa estranha, com gente esquisita 
- Eu não estou legal, não aguento mais birita 
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais 
Sobre o boyzinho que tentava impressionar 
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa 
- É quase duas, eu vou me ferrar 

Eduardo e Mônica trocaram telefone 
Depois telefonaram e decidiram se encontrar 
O Eduardo sugeriu uma lanchonete 
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard 
Se encontraram então no parque da cidade 
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo 
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar 
Mas a menina tinha tinta no cabelo 

Eduardo e Mônica eram nada parecidos 
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis 
Ela fazia Medicina e falava alemão 
E ele ainda nas aulinhas de inglês 
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus 
De Van Gogh e dos Mutantes 
Do Caetano e de Rimbaud 
E o Eduardo gostava de novela 
E jogava futebol-de-botão com seu avô 
Ela falava coisas sobre o Planalto Central 
Também magia e meditação 
E o Eduardo ainda estava 
No esquema "escola, cinema, clube, televisão" 

E, mesmo com tudo diferente 
Veio mesmo, de repente 
Uma vontade de se ver 
E os dois se encontravam todo dia 
E a vontade crescia 
Como tinha de ser 

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia 
Teatro e artesanato e foram viajar 
A Mônica explicava pro Eduardo 
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar 
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer 
E decidiu trabalhar 
E ela se formou no mesmo mês 
Em que ele passou no vestibular 
E os dois comemoraram juntos 
E também brigaram juntos, muitas vezes depois 
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa 
Que nem feijão com arroz 

Construíram uma casa uns dois anos atrás 
Mais ou menos quando os gêmeos vieram 
Batalharam grana e seguraram legal 
A barra mais pesada que tiveram 

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília 
E a nossa amizade dá saudade no verão 
Só que nessas férias não vão viajar 
Porque o filhinho do Eduardo 
Tá de recuperação 

E quem um dia irá dizer que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer 
Que não existe razão?

Cine Isabel - Paulinho Pedra Azul

cartas rasgadas

De batom vermelho, malas prontas, coração na mão. Vou seguir viagem, seguir em frente, em busca. A parte mais difícil é o silencio que fica, quando eu não escuto a sua voz de passarinho.
Preciso ir, eu quero ir. Dessa vez não é fuga, nem escape, é em paz e mesmo assim morrendo de medo. Um medo que me deixa com frio e com um gosto que trava no canto da boca deixando tudo com tom de saudade. Vou seguir viagem, seguir, seguir em busca do que cantar. Cantar mesmo que fora do tom, mesmo sem saber a letra, mesmo que não tenha ninguém pra ouvir. Cantar baixinho, pq todos os começos são mais fáceis de se tragar quando são sussurrados ao pé do ouvido. Pé ante pé,caminho a passos vagarosos que não sabem pra onde vão, mas ainda assim caminham.
Só não se esqueça de mim. Não se esqueça do mar, da vista, do pé de manga, das melodias desafinadas, das bobas musiquinhas de amor, daquelas que a gente inventou e se esqueceu na mesma hora. As 7 flores que inundam o meu coração inteiro, transborda e acalma. Não se esqueça do colo, do violão sem cordas, das ondas.
E se eu disser que eu to indo embora não me deixe ir, sabote minha partida.
Um dia a nossa musica vai tocar no rádio, e você só vai se lembrar do refrão.
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Eu nunca te escrevi este texto, não por que não tenha o que dizer (quem poderia negar as mil-páginas da paixão?), mas por medo: “eu não tenho medo de você, eu tenho medo é do amor”, eu tenho medo da dor e de tanto querer que possa um dia me esquecer do que sou (um pirata do coração de pedra) e eu não quero que você vá, não quero chorar na sala porque você fez as malas e sequer se lembrou de devolver metade de mim. Não quero a saudade para embalar minhas noites sem nossa canção, e sim, se você for, quem há de me lembrar como cantar uma melodia sem letra? Só vão ficar os ecos dos refrões que você repete e eu me apego, como querendo que sua voz não se perdesse no tempo. Não quero que fique, não vou lhe acorrentar (seja com seda, seja com ferro)... “infinita tua beleza, como podes ficar presa, que nem santa num altar?” só te peço que não corra, e perdoe minhas pernas lentas. Não esqueço, flor de som, não esqueço de tudo que me é longe, mas me perco, e de longe quem consegue ver os detalhes que se misturam? Não esqueço das nuvens, dos poemas calados, dos silêncios e seu olhar. Mas vai partir? que meu coração é mais de barro que de aço e se o quebra, congela. Talvez meu mar seja muito fundo para nadar, mas qualquer infinito é navegável a barquinhos de papel, e que tempestade nega o céu acima?
Queria poder te dizer sem palavras, mas não vá, que no canteiro que plantamos as flores só nasceram botões.
 
 

A arte das musas

Origem: Wikipédia

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo, ou não, uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias.(...) Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. (...)
 Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons (...)

tiê, você não vale nada.



você não vale nada, mas eu gosto de você.
tudo o que eu queria era saber por quê.

você brincou comigo e bagunçou a minha vida
e esse sofrimento não tem explicação.
já fiz de quase tudo tentando te esquecer.
quem me dera morrer, não posso me acabar na mão.

seu sangue é de barata e sua boca é de vampiro
e um dia eu te tiro de vez do meu coração.
aí não mais te quero, amor não me dê ouvidos.
por favor, me perdoa, estou morrendo...

eu quero ver você sofrer só pra deixar de ser ruim.
eu vou fazer você chorar, se humilhar,
ficar correndo atrás de mim.
eu quero ver você sofrer só pra deixar de ser ruim.
eu vou fazer você chorar, se humilhar,
ficar correndo atrás de mim.
(ilustração: camila schindler)

a origem

Beatriz recomenda:
http://fuckmepoynter.tumblr.com/post/2176896796
cliquem nos quadrados e façam música.

deborah colker sobre calypso.

cia. de dança deborah colker: nó.

observação: assistir a partir de 2'20''.



tendo como pano de fundo a versão de elizeth cardoso para a música preciso aprender a ser só (composição de marcos valle e paulo sérgio valle), o trecho do sétimo espetáculo da cia. transforma em dança um tema demasiado humano: o desejo. a cena, que faz parte do segundo ato, traz ao palco uma caixa transparente, criação do cenógrafo gringo cardia. neste aquário gigante, os bailarinos se enlaçam, atraem-se e se opõem, atam-se e se desatam. é uma metáfora do desejo, daquilo que se ambiciona, mas não se pode realizar.
Sertão
 
 
A luz, a paz da voz, a voz em mim/ é o amor que conduz/ e traz aqui e diz sim/ em nós e não tem fim.//// O céu, o ar, o azul do azul daqui/ desse mar, desse chão/ sertão de não terminar / senão no coração.

Assinado Eu

 
Já faz um tempo que
eu queria te escrever um som.
Passado o passado, acho que eu
mesma esqueci o tom. Mas sinto que
eu te devo sempre alguma
explicação. Parece inaceitável a
minha decisão. Eu sei. Da primeira
vez, quem sugeriu, eu sei, eu sei,
fui eu. Da segunda quem fingiu que
não estava lá, também fui eu. Mas
em toda a história, é nossa
obrigação saber seguir em frente,
seja lá qual direção. Eu sei.Tanta
afinidade assim, eu sei que só
pode ser bom. Mas se é contrário,
é ruim, pesado e eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
me aceite como amiga, ainda vou te
convencer. Eu sei. E te peço, me
perdoa, me desculpa que eu não fui
sua namorada, pois fiquei
atordoada, faltou o ar, faltou o
ar. Me despeço dessa história e
concluo: a gente segue a direção
que o nosso próprio coração
mandar, e foi pra lá, e foi pra lá.

cara de-de-de-de-de-de-de... smoking.

domingo, 27 de março de 2011

PROCURA-SE BANDA

Olá, meu nome é Beatriz
E estou iniciando a minha carreira artistica por agora.
Toco bateria, gaita e canto.
Estou tendo uma certa dificuldade em formar uma banda, então os que se interessem favor me procurar.
Obrigada

Entrevista com Maysa

http://www.youtube.com/watch?v=PA1VZ3QoBgw