querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

sábado, 21 de maio de 2011

"eu quero ver pro celsius tu converter, ordinária."

quem matou a formiguinha?

"em uma das versões" O pagode baiano é arte???

Duchamp proclamou que a arte é o que o artista diz ser arte. Toda vez que explode o verão na Bahia, essa “arte” vem acompanhada de novas músicas e coreografias que por “osmose” entram na nossa cabeça e quando a gente menos percebe está na fila da carne do Bompreço dançando e cantando “Foge, foge mulher maravilha...” que toca no auto-falante. Vergonha alheia ou atitude involuntária? Existe valor artístico? Qual o legado que a novíssima poesia musical baiana nos deixará?
Em tempos de carnaval, principalmente para quem mora na Bahia, só se você morar em uma bolha com proteção de som para não escutar os sucessos do momento, que grudam na nossa cabeça e balançam a nossa cintura. A sua relevância cultural é discutível, mas analisando pelo lado artístico, seriam esses artistas, em especial o pessoal do pagode baiano, saído dos guetos excluídos de Salvador, os iconoclastas modernos da nossa música?
Assim como o ready made de Duchamp, as bandas de pagode se apropriam da cultura de massa, das artes, de tudo que está em nossa volta e transformam em sucessos que fazem a galera rebolar pelas ruas e ladeiras da cidade: São releituras dos contos infantis (“Eu sou o Lobo Mal, au, au, vou te comer, vou te comer!” da banda O Báck), dos desenhos animados (“Tome, tome She-ha a espada do He-man” He-Man – Galera do Morro) e até o Parangolé retirou o nome da banda de uma das obras mais emblemáticas do artista brasileiro Hélio Oiticica.
Do mesmo jeito que muita gente questiona a arte de Duchamp e diz que “até uma criança de 5 anos faria”, muitos também torcem o nariz para as manifestações culturais dos guetos da Bahia. A arte está na emoção que o artista provoca. Sendo assim, pela comoção das massas provocadas por esses sucessos, não podemos retirar o valor do que está sendo construído como cultura popular baiana e a reação que ela provoca.
Atire a primeira pedra quem não dançou ou teve vontade de dançar quando escutou “Bota mão na cabeça que vai começar...”

Maína Pinillos Prates

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PERFEITO!

Vejam até o fim, por favor.


Música no Espaço

creio que a interação foi muit bem feita
ps: Atentem para o chicote e para a sala com luzes e um pano na parede!
(tom)

É impossível separar uma coisa da outra. Quando eu me preparo, umedeço os lábios, prendo o cabelo no topo da cabeça e finalmente abro a boca pra falar de música, o quer que seja, eu acabo falando de mim. Me vejo, sou, estou e me procuro em tudo aquilo que escuto. Como se cada compasso e ritmo fosse só mais uma maneira de me perceber. Crio relações (amorosas ou não) com cada som que eu escuto, incorporo e modifico (me), já que me acho e me encaixo em infinitas partituras.
Me senti um pouco como uma espécie de deus, naquele momento onde todas as luzes estavam apagadas e eu usando minhas próprias memórias e vontades, montei uma música com moedas e toctocs. O toc toc, me tocou de fato.  O som que virou música, virou música no exato momento em que eu começava a esperar. Esperar, pelo que? Pelo ritmo exato que eu sabia que estava por vir, pelo som, pelo tom... Esperar por mim.
E VOCÊ, EIN!?
QUER FALAR DE VOCÊ OU QUER FALAR DE MÚSICA?

mimimi, that's me baby.


Não que alguém se importe, maaas devo ter sérios problemas: não tenho vida social, me relaciono mais com pessoas de outros estados do que com gente da minha cidade, não tenho grupinho de amigos - hoje, na verdade, nem faço questão de um - e acabo sempre sendo outsider em qualquer coisa que o valha. Certa vez, em tom depreciativo, uma garota me disse que eu só falava em música. Numa outra vez, um amigo me disse que minhas conversas começavam assim: "porque o Pixies...", ou algo que o valha. Veja bem.
Há alguns vários anos, inconscientemente resolvi me acostumar a ficar no meu quarto. Li um livro que acredito ter a capacidade de mexer bastante com quem o lê, como foi o meu caso: "O Estrangeiro", de Albert Camus, definitivamente uma obra perturbadora e melancólica sobre a indiferença e a existência, que nos leva a refletir sobre o que é a vida. Meursault, protagonista, nos faz encarar a solidão, a sociedade e a visão de mundo que levamos. A partir daí, muitas outras leituras e vivências viriam a ser fundamentais na minha formação enquanto pessoa, e na minha perspectiva de futuro. O cinema, a música e a literatura - incluso quadrinhos - foram companheiros inabaláveis ao decorrer da minha adolescência, importantes na minha vida nestes últimos 7 anos.
Por algum tempo, enquanto gente da minha idade saía de casa pra ir, sei lá, comer Mc Donald's no shopping, eu ficava em casa numa sede insaciável de conhecer músicas novas, assistir milhares de filmes, ler incontáveis livros. A minha vida se resumiu basicamente a isso até três anos atrás, quando resolvi começar a sair de casa e ter vida social. Acredito que extremismos nunca são saudáveis, e o melhor é ir pelo "caminho do meio", evitando tanto a reclusão máxima, quanto a vida social desregulada. Uma dosagem correta é fundamental para uma boa vivência, penso eu hoje em dia.
Não tenho vergonha do que fui. E nem do que sou, tampouco do que serei. A arte, em especial a música, para mim nunca foi apenas um produto a ser consumido, como infelizmente é no senso comum. Sempre foi uma forma de leitura, representação e reflexão do mundo, das nossas vidas, dos nossos cotidianos. A arte contesta, perturba, comove, alegra, sublima. A música nos faz ouvir um disco dos Smiths e enxergarmos toda a nossa vida nele. A música nos faz ouvir as canções de amor do Lou Reed e nos lembrar dos amores que tínhamos, temos ou teremos. A música me faz ouvir Wish You Were Here e me transportar através dos anos. A música nos faz sonhar. A música nos salva.
Por isso, se algum dia ouvir novamente alguém dizer que sempre estou falando sobre música (ou quadrinhos, ou filmes, ou livros), responderei com um sincero e sereno sorriso, porque é isso o que me define como ser-no-mundo. Que bom que eu sempre falo em música. Ainda bem.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

a banda mais bonita da cidade.


coração não é tão simples quanto pensa. nele cabe o que não cabe na dispensa, cabe o meu amor.

Um Pouco de Contemporâneidade.

DE SILENCIOS E DE LUZ... SINFONIA!

Barulho ou música?
Escuro ou barulho?
Cochicho ou palavras?
Tudo mundo ou só eu?
Medo ou prazer?
Ser ou estar?
Começo ou morrer?
Vê ou olhar?
Claro ou música?
Estado ou espírito?
De dentro ou de fora?
Abertura ou meio?
Coletivo ou indivíduo?
Barulho ou plural?
Crescer ou morrer?
Eu ou música?
Pés ou sapatos?
Ouvir ou reverberar?
Música ou barulho?
Silêncio no 3!
1
2
3
[estado(s) de espirito(s)]



...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

alegria do silencio.

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

Gritos

Tudo está calmo, ai dirrepente vem um lampejo e você começa a ficar confuso... Você não sabe se está gostando, ou se isso te machuca. Os gêmidos vêm de dentro para fora, e você não sabe se é prazer ou dor, as pessoas te aplaudem na mesma media em que te vaião, e você não sabe o que sentir. O caos cresce até o ponto em que te engole, e ai tem tanto som, que você percebe o silêncio.
Essa foi minha mente, minha música de hoje (tom)

terça-feira, 17 de maio de 2011

atenção!!! vale ver II

atenção!!!! vale ver

Mais Tropicalismo, por favor.

Ando descontente da minha geração.
Intolerante com discussões caretas sobre banda colorida e piadas sem graça. Legião de trolls bobos e sem assunto com suas ofensas gratuitas e sem proposito. Punks de GTA’s, hipsters quadriculados e enjaulados, indies do Morumbi (patrocinados), carnavalescos de micareta (embalados em abadás) e sertanejos universitários. A busca incessante por uma tribo, por uma identidade… que claramente leva ao resultado oposto.
A classe media brasileira cresceu culturalmente insegura. Não tem estofo suficiente para criar nada, e nem segurança para aceitar o que gosta. Em pânico, agrupa-se em clusters comerciais e convenientes, e não produz, não valoriza e nem gera valor a absolutamente nada. Falam bem do CQC para parecerem inteligentes, falam mal dos coloridos e emos para não parecerem ridículos. Papagaios de stand up. E, transitando pelo obvio, levam uma vida inteira sem nunca terem produzido um caco sequer.
Campanhas de twitter, e já participei de dezenas, no momento me dão a sensação de passeatas em condomínios fechados. Funcionam como caixa de reverberação, mas na maioria das vezes viram manchetes irrelevantes, rotuladas desde o início como movimento de twitter. Qual a relevância do tal do churrasco de gente diferenciada em Higienopólis? Tudo foi reduzido a uma piada. Para mim não está valendo mais.
Um pouco mais de Tropicalismo, por favor.
O texto em que Caetano defende Maria Bethania da trolagem míope da web, me lembrou de um tempo em que as pessoas afirmavam suas posições com veemência, chamavam pro pau. Um tempo em que as pessoas tinham disposição para brigar por alguma coisa, nem que seja pela própria irmã. E isso, que hoje parece muito, é insignificante para alguém que há quase 50 anos, ainda jovem, enfrentou a própria juventude afirmando: “vocês não estão entendendo nada”.
Temos que ser mais Chacrinha, e menos Faustão. O Velho Guerreiro rodava o Brasil com seu cassino, descobria talentos populares em todos os cantos, e trazia para o horário nobre. Num mesmo bloco estavam Sarajane, descoberta em Nazaré das Farinhas na Bahia, Lobão e Gilliard. Chacrinha, sem qualquer pudor, apresentava o Brasil ao Brasil. E o Brasil gosta do Brasil. Se o Samba tivesse surgindo hoje não teria resistido a Folha de São Paulo, não teria saído do recôncavo, descido do morro.
Falta mesmo é culhão e cultura para se assumir posições próprias e não temer o julgamento da classe média intelectual. Se não podemos nivelar por cima, então que seja por baixo, mas jamais pela média. A falta de referências, educação e informação, está criando uma massa enorme e apática de gente desinteressante. Culturalmente, acredito mais no Brasil do Candeal ou do Vidigal do que no Brasil do Itaim.
Saudoso de um tempo que não vivi, de histórias que não testemunhei. Posso ter entendido tudo errado. Ou talvez sejamos apenas a calmaria antes da tempestade, o silêncio antes da explosão.
E eu já queria ser explosão.

por PedroTourinho
http://pedrotourinho.me/2011/05/17/mais-tropicalismo-por-favor/#comment-7

é só?


música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchnea arte das musas)[1] é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo, ou não, uma pré-organização ao longo do tempo.[2]
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como umaarte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militareducacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos[3],festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.[4]

Wikipédia

A juventude vaiando Caetano, por causa dos sons "metálicos", internacionais.
Eles queriam dizer não a ditadura, mas eram ditadores da música.

a surdez de nara.

Abre os braços, senta de bruços e começa a chorar. Ao se derramar cada lágrima, uma gota de luz se faz no brilhar do sol. É a menina, tão pequena e tão imensa, tão frágil e feminina, despedaçando-se ao redor dos LP’s do Mautner e da Elis. A Nara, sua cara de leoa, seus olhos de cachorra perdida, sofrendo a cada instante pelo cheiro desgovernado do mundo. Não se vai, anda passo por passo e sente em seu coração o compasso daquilo que é. Menos de mil anos, mas muito tempo. Muito, muito tempo, tanto que nunca poderá ser imortal. Imortal no sentido figurado, aquilo que transparece o coração que é. Senta e chora na poltrona do canto esquerdo, sempre esquerdo. Poltrona listrada, tantas listras que não se acabam no fim, que reverberam ainda na canção visual dos seus dedos, das linhas da sua vida e que se propagam nos espaços dos seus átomos. Átimos de auto-piedade e de um amor próprio que sente no âmago do seu ser um tum-tum, tum-tum que faz a volta atrás da formação rochosa que embala o seu sono. É muito pouco tempo que se tem para se descansar de viver, de sentir em si as palmadas, batucadas e cortes profundos da faca de dois gumes que nos é dada assim que desgrudamos o primeiro cílio. Tempo pouco para poder respirar profundamente e seguir, pé-ante-pé, na corda bamba que bamboleia o nosso equilíbrio. E aquilo que se tem de eqüestre fica lá pelo pasto, a aninhar o feno e resguardar o som mastigativo do capim que alimenta o nosso ser. É de um querer gritar que não tem fim e não tem como, que não tem o som mastigativo de um chiclete, que não tem a crocância de uma castanha fresca, de um osso recém-nascido no ombro, a clavícula esquerda que se foi embora para um lugar distante ao som do “crack” aos nove anos de idade. Tudo isso faz parte dela agora, mesmo com seu rosto derretendo-se nas lágrimas negras ao som de um canção em espanhol que a abraça e afaga o seu choro, o seu rosto, que acaricia os seus seios e lhe faz sentir bem, bem no fundo, um bem que não se mede. Nunca mais vai dormir. Vai pensar naquilo que lhe fez jogar os LP’s ao deus-dará, vai se arrepender e depois se resguardar para a culpa, ignorá-la, deixá-la dançar com seus braços sem nem mesmo ter seus braços envoltos. A culpa que dance, e cante, e rebole com seu gingado atordoado, mas que fique em silêncio, pois é quando se silencia que se mata a culpa de não ouvir o que não se tem como ouvir. A surdez de Nara nunca será castigada.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

joão ninguém, de noel rosa.



joão ninguém,
que não é velho nem moço,
come bastante no almoço
pra se esquecer do jantar.

num vão de escada,
fez a sua moradia
sem pensar na gritaria
que vem do primeiro andar.

joão ninguém,
não trabalha um só minuto,
mas joga sem ter vintém
e vive a fumar charuto.

esse joão
nunca se expôs ao perigo,
nunca teve um inimigo,
nunca teve opinião.

joão ninguém
não tem ideal na vida
além de casa e comida
tem seus amores também

e muita gente,
que ostenta luxo e vaidade,
não goza a felicidade
que goza joão ninguém!

joão ninguém,
não trabalha um só minuto,
e vive sem ter vintém
e anda a fumar charuto.

esse joão
nunca se expôs ao perigo,
nunca teve um inimigo,
nunca teve opinião.

eu vi música

Estávamos sentados sobre um sofá enorme, mas encolhidos como se não coubessem dois. Na sala ao lado as pessoas riam e dançavam, cantando sozinhas, às vezes.E nos olhávamos fundo, como se coubesse tudo em nossos olhos, como se tudo que quiséssemos saber estivesse ali, como se fosse música.
E era. A primeira música não se fez ouvir, e os meus dias se tornam música sem precisarem ser ligados a alguma nota ou melodia. Sinto música, sorrio música, choro música, rio música, olho música, espero música.
Se cada pedaço do que eu  vejo, do que eu sou e do que existe é uma música, então esta acabou por se tornar um pedaço de tudo, e coube tudo ali.
Ninguém precisa ouvir o ritmo, se até o silêncio é ritmado.

Arrigo Barnabé no Festival Universitário da MPB (1979)

domingo, 15 de maio de 2011

Ninguém escolhe crescer.

A gente não pode ficar pra trás. Quando tudo muda, quando qualquer coisa acaba, a gente tem mais mesmo é que mudar também, acabar também, cantar também. Quando o sol vira lua, e plutão aparece no céu, quando os signos caem, as cortinas se fecham e a cor muda. Tem coisa que não tem como se ensinar. É ser jogado na selva e aprender a caçar por si só, ou então ser caçado feito animal selvagem. Não importa os que os ambientalistas digam: tem horas que é matar ou morrer. E quando se canta pra a própria morte, é natural que ela ainda demore um pouco pra chegar, pro amor se anunciar, pra se dar um ultimo beijo enrugado e dizer "eu vou na frente meu bem, lhe encontro no outro lado". Quando a minha avó morreu, me falaram que os olhos dela diziam a mesma coisa. "Chegou a minha hora. Eu amo vocês minhas filhas, lhe amo Luiz, amo vocês meus netinhos e à minha irmã também, eu me vou agora, até logo e adeus."
As vezes nem tudo acontece como a gente pensa. As vezes tudo muda antes que a gente se dê conta, e nem sempre é pra pior. As vezes lá do alto Plutão nos surpreende e nos admira, bonito como ele é, fascinante como a vida é. Quem é experiente sabe que adeus é só um disfarce bonito pra um até logo, mesmo que o logo não seja daqui a pouco. E quando se torna experiente, meus amigos, se descobre se há muito mais à se experimentar do que o que a gente vai saber até o até logo.
"Até, Plutão, te vejo no Sol". - daqui a pouco.


Porque ninguém escolhe crescer.