É impossível separar uma coisa da outra. Quando eu me preparo, umedeço os lábios, prendo o cabelo no topo da cabeça e finalmente abro a boca pra falar de música, o quer que seja, eu acabo falando de mim. Me vejo, sou, estou e me procuro em tudo aquilo que escuto. Como se cada compasso e ritmo fosse só mais uma maneira de me perceber. Crio relações (amorosas ou não) com cada som que eu escuto, incorporo e modifico (me), já que me acho e me encaixo em infinitas partituras.
Me senti um pouco como uma espécie de deus, naquele momento onde todas as luzes estavam apagadas e eu usando minhas próprias memórias e vontades, montei uma música com moedas e toctocs. O toc toc, me tocou de fato. O som que virou música, virou música no exato momento em que eu começava a esperar. Esperar, pelo que? Pelo ritmo exato que eu sabia que estava por vir, pelo som, pelo tom... Esperar por mim.
Me senti um pouco como uma espécie de deus, naquele momento onde todas as luzes estavam apagadas e eu usando minhas próprias memórias e vontades, montei uma música com moedas e toctocs. O toc toc, me tocou de fato. O som que virou música, virou música no exato momento em que eu começava a esperar. Esperar, pelo que? Pelo ritmo exato que eu sabia que estava por vir, pelo som, pelo tom... Esperar por mim.
é mesmo! fazemos música, quando queremos ouvi-la...
ResponderExcluire ouvimos quando queremos...
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