querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

sábado, 28 de maio de 2011

soundpainting, o que é?

SOUNDPAINTING é a linguagem de sinais criada pelo compositor nova-iorquino Walter Thompson com o objetivo de compor música ao vivo. Esta linguagem é direcionada a músicos, dançarinos, atores, poetas e artistas plásticos que trabalham no ramo da improvisação estruturada. Desde a sua criação em meados dos anos 70 até os dias de hoje, esta linguagem já ultrapassou a marca de 750 gestos que são sinalizados pelo compositor/maestro, indicando os conceitos de improvisação em que os participantes devem se basear. A direção da composição é obtida através dos parâmetros de cada grupo de gestos sinalizados. O compositor/maestro, atento aos sons improvisados pelo grupo, toma decisões sobre quais serão os próximos sinais utilizados, definindo o rumo da composição para os próximos instantes.


A linguagem do Soundpainting foi inicialmente desenvolvida como um método de comunicação entre músicos durante performances de modo a evitar a inconveniente situação de músicos gritando uns com os outros sobre suas estantes de partituras. No início a linguagem era usada como uma ferramenta para manter os parâmetros de improvisação de acordo com a música escrita na partitura. O uso da linguagem Soundpainting durante um concerto, um espetáculo de dança ou teatro, uma trilha sonora de um filme ou uma palestra didática pode acontecer de forma muito espontânea. Pelo fato do compositor/maestro conduzir todos os artistas através deste vocabulário único, o conceito de orquestra se expande até um ponto em que é possível comparar o resultado sonoro obtido através do Soundpainting com os diferentes e inusitados sons que ouvimos ao trocar rapidamente entre estações de rádio ou canais de televisão. Na verdade, navegar sem direção por estações de rádio ou canais de televisão e então criar padrões significantes de música, textura, e associações visuais pode ser uma maneira de se aproximar da experiência do Soundpainting. Thompson dá forma a esses fragmentos colocando-os em uma arquitetura maior, de maneira que aspectos teatrais como um personagem ou elementos musicais como uma valsa, podem ser combinados com coreografias, clips de filmes ou iluminação, criando uma constante e envolvente colagem.

(fonte: soundpainting.com)

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