querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Na Capital, Fernanda Abreu diz que música brasileira não cai no marasmo há 3 décadas

Por Diego Alves

A cantora Fernanda Abreu estrela do primeiro MS Canta Brasil deste ano junto com o também cantor e ator Serjão Loroza com a abertura da cantora da Capital Marina Dalla, concedeu entrevista coletiva nesta tarde em um hotel de Campo Grande, onde falou sobre indústria fonográfica, internet, influências, ponto de vista social, Brasil, Rio de Janeiro e o estereótipo de “garota carioca”.

Sorridente e simpática sentada ao lado de Marina Dalla, Fernanda Abreu começou comentando sobre a diferença da música nas décadas de 80 e 90, por conta da presença das gravadoras que davam todo um suporte e perdeu a força por causa da internet que mesmo com essa “derrubada” redemocratizou e enriqueceu ainda mais o universo musical.

“É mais difícil sem o apoio das grandes gravadoras, porém está mais democrático fazer uma rede de divulgação, a musicalidade no sentido mercadológico passa por um período muito crítico”, disse.

Em relação ao que ouve atualmente, Fernanda citou clássicos como Stevie Wonder, Caetano Veloso, Jorge Bem Jor e Gilberto Gil além de materiais de artistas novos que recebe durante viagens.

Falando sobre sonoridade, identidade cultural e aspectos sociais a “garota carioca” enaltece a musicalidade do país afirmando que o “Brasil é diversidade, ritmo, riqueza de linguagem. “Em 30 anos de carreira eu nunca vi a música brasileira no marasmo”.

Sobre o Rio de Janeiro, ela comentou sobre as belezas naturais, sons, problemas sociais, que mesmo não tão diretamente, influencia em sua música, preconceito com o funk e o orgulho do estereótipo de “garota carioca”, porém, acima de tudo brasileira.

“O funk sofre a mesma discriminação que o sambista sofria nas décadas de 30 e 40”.

Já em relação às futuras gravações Fernanda não adiantou sobre o que vem por aí. “Gosto de guardar com um pouco de mistério, tenho um visão romântica, escrevo e gravo no estúdio”.

Falando da parceria com o cantor e ator Serjão Loroza, Fernanda Abreu disse que os encontros de artistas no Rio de Janeiro são rotineiros, e isso faz com que a proximidade entre os músicos fique maior. Segundo a cantora a relação entre os dois que se conhecem desde quando Serjão cantava no Monobloco (bloco de carnaval do Rio de Janeiro), é ótima.

O projeto MS Canta Brasil, neste ano de 2011, tem a previsão de cinco edições, em 2010 foram oito: Biquíni Cavadão (com abertura da banda Delay), Monobloco (Sampri), Lenine (Curimba), Gilberto Gil (Aldeia Black), Leoni (Muchileiros), Diogo Nogueira (Gideão Dias), Lulu Santos (Mandioca Loca) e Titãs (Jennifer Magnética).

Fonte: http://www.midiamax.com/noticias/747827-capital+fernanda+abreu+diz+musica+brasileira+nao+cai+marasmo+ha+3+decadas.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário