querermos cantar, querermos tocar, querermos escutar.

domingo, 29 de maio de 2011

Eu quero provar todos os sabores de sorvete, calçar todos os números de sapato (inclusive os que apertam o meu pé) Eu sinto uma pressa tão verdadeira. Uma pressa que não amarga, que não é prece nem reza, nem cantiga de roda.
Quando eu deito na cama e sinto o meu próprio pulso. Tum, Tum, Tum... Como se a eternidade fosse monossilábica. A cada pulsação me sinto tão viva..
 O mar tem esse mesmo efeito sobre mim.. Que não acolhe, nem acalma, muito menos apavora, mas que te traz a sensação de vida, com todo os poréns e com todas as exclamações.
Eu quero provar todos os sabores de sorvete, lambuzar a cara, a mão, a roupa toda... Quero dar a volta ao mundo numa motocicleta vermelha..  E não, não é pra fazer revolução nenhuma.
Eu quero um beijo de cinema americano, fechar os olhos e fugir do perigo.

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